segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hoje é dia de ...

  • Dia Aviação de Busca e Salvamento
O Esquadrão Pelicano operou de 1958 a 1981 os aviões bimotores anfíbios Grumman G-64 Albatroz. Esses aviões receberam as designações U-16, M-16, S-16 e SA-16 ao longo de sua longa e distinta carreira na FAB. O SA-16, matrícula 6529, encontra-se atualmente preservado no Museu Aeroespacial. Por um breve período, o Esquadrão utilizou os P-95 Bandeirante Patrulha, passando então a utilizar uma versão específica para SAR do EMBRAER Bandeirante, conhecida por SC-95B. Os helicópteros são aeronaves bastante úteis nas missões SAR, e o 2º/10º GAV empregou os Sikorski S-55 SH-19D até 1970, quando foram substituídos pelos Bell 205D SH-1D.

Atualmente, é utilizado o modelo Bell 205H UH-1H. Bell SH-1D (via N.L. Senandes) Na execução de sua atividade, o Pelicano mantém em alerta suas equipagens, 24 horas por dia, prontas para saírem em missões onde não há margem para erros - pois vidas humanas estão em jogo. Treinadas exaustivamente, suas tripulações estão dispostas a se arriscarem, sempre que houver a mais remota possibilidade de salvamento das vítimas de acidentes.

O dia 26 de junho é comemorado como o Dia da Aviação de Busca e Salvamento pela FAB. Naquele dia, no ano de 1967, a tripulação do SA-16 6539 do 2º/10º GAV, localizou cinco sobreviventes junto aos destroços do avião C-47 2068, após onze dias de incessantes buscas, nas quais todo o efetivo do Esquadrão Pelicano foi engajado, contando ainda com o concurso de outras 33 aeronaves pertencentes a outras unidades da FAB.

Dentre as inúmeras missões efetuadas pelo 2º/10º GAV, destacam-se as de auxílio às vitimas do terremoto no Peru, em 1970; ajuda às populações de Tubarão-SC e Florianópolis-SC, durante as enchentes de 1971 e 1973, respectivamente; a busca da aeronave da VARIG acidentada em 1989, em meio à selva amazônica; salvamento no mar de quatro tripulantes de um avião monomotor Cessna, o qual naugrafou ao largo da costa sul-brasileira; busca de sobreviventes do naufrágio do veleiro Nagô, ao largo do litoral catarinense, em 1995; busca dos sete tripulantes do barco pesqueiro Verde Vale II, localizados em um bote à deriva nas águas geladas no litoral rio-grandense, realizada com o auxílio de aeronaves F-5E do 1º/14º GAV e C-95 do 5º ETA.

São missões onde a abnegação e o desprendimento de suas tripulações ressaltam em meio à alegria e à satisfação do resgate e também muitas vezes, infelizmente, à tristeza de nada mais poderem fazer. Em 1943, na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, surge a figura ímpar de Achile Garcia Charles Astor, instrutor de ginástica acrobática e pára-quedismo aos cadetes da Aeronáutica, sendo o responsável pela introdução de tal modalidade em nosso País. Nessa época, Charles Astor contava com a colaboração de um grupo de militares da FAB, porém com formação civil de pára-quedismo no Aeroclube do Brasil. Esse esporte foi ganhando adeptos e atraindo a atenção dos cadetes, que o admiravam pelas façanhas que fazia ao saltar das asas das aeronaves, utilizando-se de um pára-quedas confeccionado por ele mesmo.

Tendo em vista a utilização mundial dessa modalidade na segurança e na prevenção de acidentes aeronáuticos, a então Diretoria de Rotas Aéreas - DR (atual DEPV), iniciou estudos para a criação de um segmento com essa responsabilidade na Força Aérea, ou seja, de uma maneira direta a criação do PARA-SAR. Assim, por iniciativa de tal Diretoria, um grupo de voluntários se reuniu nas instalações da antiga Escola de Aviação Militar e passou a atuar em acidentes e em diversas situações especiais.

Essa experiência proporcionou que em 02 de setembro de 1963, fosse criada a 1ª Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento. O nome PARA-SAR, apesar de ter nascido bem antes da própria Esquadrilha, nunca chegou a ser o nome oficial da Unidade, sendo, porém, a designação mais antiga e tradicional do pára-quedista operacional em salvamento e resgate da Força Aérea. Em 20 de novembro de 1973, a Esquadrilha é extinta, sendo criado o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento - EAS, com a incumbência de realizar a formação dos pára-quedistas da FAB, a instrução e o adestramento das Equipes de Resgate dos Esquadrões de Helicópteros, a instrução de salto semi-automático dos cadetes e o cumprimento de inúmeras missões especiais. Um PARA-SAR é o militar brevetado como pára-quedista militar e que, após concluir um curso de especialização, está habilitado a desempenhar missões de salvamento e resgate. Ele é treinado em montanhismo, mergulho, sobrevivência e primeiros-socorros, dentre outros. Seu código - PASTOR. Sempre pronto para o resgate!

  • Dia Internacional do Combate às Drogas
Parece-nos uma batalha cada vez mais complicada, que está a favor do inimigo, verdadeiro inimigo da sociabilidade humana e a destruição de seus lares.

  • Dia do Professor de Educação Física
Dos professores de primário e ginásio, o de Educação Física sempre foi o mais popular, devido às diferenças vitais de uma aula sentado numa carteira e outra praticando exercícios físicos ao ar livre.

  • Dia do Detetive Particular
Personagem de inúmeras histórias e romances, imaginamos que seja uma profissão utópica; mas ela existe, dentro da mais adequada e limitada realidade.

  • Dia Nacional do Volêi
Considerado o segundo esporte coletivo mais popular no Brasil, que também é uma das potências mundiais.


Fonte: www.quediaehoje.net


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