Voluntários jiparanaenses estão sendo chamados a doar sangue para aumentar o estoque do Hemocentro, que abastece os hospitais públicos e particulares de treze municípios vizinhos. O apelo se faz necessário, segundo a enfermeira Idenice Thomas porque as pessoas mesmo cadastradas no órgão, não tem costume de doar sangue regularmente.
A redução no comparecimento de doadores é grande, se continuar aumentando, deve interferir na qualidade do atendimento transfusional da rede hospitalar pública e privada dos hospitais. “A demanda é maior que o número de doadores fidelizados. A média de bolsas coletadas por mês é de 350. Muito pouco para o número de 19 mil cadastrados no Hemocentro”, disse a enfermeira. O ideal é que o Hemocentro coletasse 450 bolsas mensais. Em Ji-Paraná, menos de 1% da população doa sangue. O ideal para o Ministério da Saúde é que 3% da população doe sangue.
Durante o período que uma pista da ponte sobre o rio Machado ficou interditada, o estoque havia sido reduzido consideravelmente. Na última semana, o tráfego de veículos na cidade voltou ao normal, mas o estoque de sangue ainda não. “O Hemocentro tenta regularizar o estoque. Semrpe precisamos de sangue, independente da tipagem sanguínia”, explicou Idenice.
A enfermeira esclarece que, para ser doador, basta ter idade de 18 a 65 anos, estar com peso acima de 50 kg, não tomar remédio controlado, não ter ingerido bebida alcoólica até 24 horas antes da doação e estar em boa saúde. Todo o material coletado passa por exames de sífilis, HIV, hepatite B e C, entre outros que garantam a qualidade do sangue coletado.
Os homens podem doar de 2 em 2 meses, até 4 vezes ao ano, e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses, até 3 vezes ao ano.
O Hemocentro fica localizado na Avenida Vilagran Cabrita, subesquina com a Transcontinental.
Fonte: www.folhaderondonia.com.br
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