sexta-feira, 31 de julho de 2009

Hoje é dia de ...

  • Dia Nacional do Outdoor
Se fôssemos considerar a tradução literal da expressão inglesa outdoor, o seu significado seria “do lado de fora da porta”.

Publicitariamente, porém, a palavra outdoor tem um significado muito mais específico. Ela começou a ser utilizada como uma abreviatura da expressão outdoor advertising, que significa, numa tradução não acadêmica, propaganda ao ar livre. E, de fato, o termo outdoor, em vários países do mundo, designa todo e qualquer tipo de propaganda colocada externamente, ao ar livre.

No Brasil, contudo, há uma diferenciação entre outdoor e propaganda ao ar livre em geral. Mesmo o Novo Dicionário Aurélio da Língua portuguesa prevê dois significados para a palavra: “(1) Designação genérica de qualquer propaganda (painel, letreiro luminoso, parede pintada etc.) exposta ao ar livre e que se caracteriza por forte apelo visual e comunicação instantânea. (2) restritivamente, grande cartaz com essas qualidades colocado no exterior, à margem das vias públicas ou me pontos de boa visibilidade.”

E o dicionário ainda lembra: a pronúncia correta é “autdor”. O fato é que, por costume ou convenção, atualmente, no Brasil, denomina-se outdoor à tabuleta de 9 metros de comprimento por 3 de altura, onde são afixadas 32 folhas de papel que formam a mensagem.

Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre, mas nem toda propaganda ao ar livre é um outdoor.

Dados Técnicos
É costume de cada empresa exibidora identificar suas tabuletas através da cor e/ou do padrão de suas molduras. Além disso também são colocadas sobre os quadros pequenas placas de identificação onde constam o logotipo e o telefone da empresa responsável. Estas placas medem, em média, 80x60cm.

Todas as tabuletas são devidamente licenciadas e possuem seguro, sendo de responsabilidade da empresa exibidora os danos materiais e pessoais que porventura as placas venham a causar.

As tabuletas são instaladas em terrenos alugados, e são regulamentadas pelo poder público, gerando assim receitas de locações, taxas, impostos, enfim, riquezas para particulares e para a municipalidade.

A Impressão multiplicando idéias
O outdoor começou a ser impresso, no Brasil, através do processo de litografia, um sistema desenvolvido em 1793 pelo austríaco Alois Senefelder. Literalmente, litografia significa “impressão em pedra” (lito = pedra) e trata-se de um trabalho eminentemente artesanal.

Primeiro, criava-se o cartaz em tamanho pequeno, que era posteriormente quadriculado de acordo com o seu número de folhas (vale lembrar que naquela época o número de folhas de um outdoor não era padronizado, como é hoje). Uma equipe de desenhistas ampliava, então, cada um dos quadros, cor por cor, manualmente, em blocos de pedra do tamanho da folha do outdoor. Os desenhos eram feitos com um crayon gorduroso especial sobre a superfície de uma pedra calcária extremamente polida.

Uma solução de ácido, goma-arábica e água é espalhada sobre a pedra. Esta solução penetra nas áreas não marcadas pelo crayon gorduroso, e é rejeitada onde há gordura do crayon. Quando a tinta é colocada sobre a pedra, ocorre o processo inverso, com a tinta sendo absorvida pelas áreas com imagem. A impressão se dará, portanto, com a prensagem do papel contra esta pedra.

A combinação ideal de cores era conseguida através de impressões sucessivas, sendo que cada folha chegava a usar até dez matrizes de impressão. Um simples cartaz de 16 folhas poderia requerer até 160 matrizes de pedra para a sua impressão. Se nos dias de hoje um cartaz de 32 folhas fosse realizado neste processo, poderia ser necessária a confecção de até 320 matrizes. Gradativamente, as matrizes de pedra foram substituídas por chapas de zinco e, posteriormente, alumínio.

Com o avanço tecnológico e o crescimento do mercado, tornou-se necessário dinamizar este processo, já que a execução do trabalho demorava cerca de dois meses, o que tornava o outdoor um meio extremamente lento.

Gigantografia. O Outdoor ampliado ponto a ponto

No final dos anos 50, iniciou-se uma série de estudos objetivando a introdução da fotografia em substituição ao trabalho dos desenhistas, no cartaz publicitário. Em 1963 começaram a surgir os primeiros trabalhos em gigantografia, ou seja, o processo de ampliação do fotolito na impressão off-set.

A gigantografia é facilmente perceptível quando nos aproximamos de um cartaz impresso a partir de um fotolito reticulado: os pontos da retícula, que numa impressão normal só poderiam ser vistos através de um conta-fios ou lente de aumento, são perfeitamente visíveis a olho nu, no outdoor. Essa visibilidade dos pontos é possível. Pois o fotolito em questão foi ampliado várias vezes, ou seja, ele passou pelo processo de gigantografia.

Não devemos confundir gigantografia com off-set. Gigantografia é processo de ampliação pelo qual passa o fotolito. Off-set é o processo de impressão que se utiliza deste fotolito

  • Dia da Libertação dos Indígenas Brasileiros

  • Dia do Orgasmo
É o momento de maior prazer atingido devido ao estímulo sexual.


Fonte: www.quediaehoje.net


Nenhum comentário:

Postar um comentário