Dia sem Tabaco terá ações

Os incomodados que se retirem. Desde 1996, com a entrada em vigor da Lei Federal nº 9.294/96, que este jargão caiu em desuso no Brasil, pelo menos com relação ao tabagismo. A Lei proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo, tanto em instituições públicas quanto em espaços privados.

É exatamente para lembrar os direitos dos não fumantes que se comemora no próximo domingo, o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 para chamar a atenção do mundo sobre os riscos para a saúde, tanto dos fumantes quanto dos não fumantes, os prejuízos para o meio ambiente e para a economia por causa do fumo.

Desde o início da semana, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, vem realizando palestras junto à comunidade para alertar sobre as doenças causadas pelo uso do fumo.

Hoje, a Semusa tem programadas palestras sobre o tabagismo no Auditório do Hospital Municipal. Na primeira palestra, o médico clínico geral Ivon Lacerda fala sobre os perigos do uso do tabaco e as doenças relacionadas ao fumo. 

À tarde, a diretora da Divisão de Educação Permanente, Sabrina Freitas Marcos, fala sobre os riscos para a saúde no uso do narguilé.

O narguilé, ou narguilê, tem sido altamente difundido, principalmente entre os jovens, com a aproximação da cultura oriental (Índia, China e países do Oriente Médio) por meio de programas de TV. Contrariando a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, a OMS diz que em uma sessão de narguilé, que pode durar de 20 minutos a uma hora, a quantidade de fumaça inalada corresponde a 100 cigarros comuns.

Ainda de acordo com a OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo mundo. Estima-se que 200 mil pessoas morram por ano no Brasil por causa de problemas causados pelo uso do fumo.

O fumante traga 4.700 substâncias, sendo que cerca de 400 delas muito tóxicas, como a nicotina, amônia e o benzeno. A fumaça dos derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, etc) aumenta o risco de câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, infarto do miocárdio, arteriosclerose e asma.

Fonte: Da redação - www.folhaderondonia.com.br